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Taxas e custos extras no financiamento imobiliário: o que considerar antes de fechar negócio

Antes de financiar um imóvel, conheça todas as taxas e custos extras envolvidos para planejar melhor seu orçamento!

Para comprar um imóvel financiado, é essencial entender as taxas e custos extras no financiamento imobiliário antes de assinar o contrato.

Entenda as taxas de um financiamento imobiliário e evite gastos inesperados. (Foto: Canva)

No entanto, muitas vezes o valor das parcelas não é o único custo envolvido. Para evitar surpresas desagradáveis, neste post, vamos detalhar taxas e custos extras no financiamento imobiliário para que você possa se planejar melhor.

As taxas bancárias que fazem a diferença no seu bolso

Quando se fala em financiamento imobiliário, a primeira coisa que vem à mente é a taxa de juros. Porém, existem outras cobranças importantes que podem passar despercebidas.

  • Taxa de administração: alguns bancos cobram essa taxa para gerenciar o financiamento, o que pode aumentar o custo total ao longo do tempo.
  • Taxa de abertura de crédito (TAC): embora proibida em alguns casos, ainda pode aparecer em certas operações, e é importante verificar se o contrato inclui essa cobrança.
  • Seguros obrigatórios: duas modalidades costumam ser exigidas – o seguro de morte e invalidez permanente (MIP) e o seguro de danos físicos ao imóvel (DFI). Ambos são incluídos nas parcelas mensais e podem representar uma diferença significativa no valor final pago.
  • Taxa de avaliação do imóvel: os bancos realizam uma avaliação técnica do imóvel antes de aprovar o financiamento, e essa análise tem um custo que deve ser pago pelo comprador. Dependendo da instituição, esse valor pode ser cobrado mais de uma vez ao longo do processo.

Essas taxas, somadas ao longo dos anos, aumentam significativamente o valor final do financiamento. Também, é recomendável questionar o banco sobre a possibilidade de redução ou isenção de algumas dessas cobranças.

Custos adicionais que podem pesar no orçamento

Além das taxas bancárias, há outros custos que devem ser considerados na hora de financiar um imóvel. 

  • ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): esse tributo municipal é cobrado sempre que um imóvel muda de dono. O percentual varia conforme a cidade, mas geralmente gira em torno de 2% a 3% do valor do imóvel. Em cidades maiores, esse custo pode ser ainda mais elevado, exigindo um planejamento mais detalhado.
  • Registro e escritura: a documentação do financiamento no cartório também tem um custo significativo. O preço varia conforme o estado e o valor do imóvel, podendo representar uma despesa considerável. 
  • Tarifas condominiais e IPTU: podem impactar diretamente o orçamento mensal.
  • Reformas e mudança: em muitos casos, o novo proprietário precisa arcar com ajustes no imóvel, gerando um gasto extra logo no início. Se o imóvel for usado, por exemplo, pode haver necessidade de reformas elétricas, hidráulicas ou mesmo estruturais, elevando ainda mais os custos.

Planejar-se para esses custos evita que o sonho da casa própria se transforme em uma dor de cabeça financeira. 

Como se preparar para os custos do financiamento imobiliário

Faça um levantamento completo de todas as despesas envolvidas no financiamento. Algumas dicas importantes incluem:

  • Simular o financiamento em diferentes bancos.
  • Checar todas as tarifas e seguros obrigatórios.
  • Reservar uma quantia para os custos extras.
  • Ter reserva de emergência para eventuais despesas inesperadas.
  • Consultar um especialista.
  • Verificar incentivos e condições especiais.

Ao considerar todos esses pontos antes de fechar o negócio, é possível tomar uma decisão mais consciente e equilibrada. 

O financiamento imobiliário pode ser uma excelente opção, mas exige planejamento e conhecimento sobre todos os custos envolvidos. Estar bem informado ajuda a evitar armadilhas financeiras e pode fazer da compra do imóvel um processo mais tranquilo e seguro.

Ellen Queiroz
Escrito por

Ellen Queiroz