Passo a passo para organizar as finanças e começar do zero

Organizar as finanças pode parecer um bicho de sete cabeças, principalmente quando o dinheiro mal dá para o básico e as contas já estão no vermelho.

Mas a verdade é que, mesmo com pouco, é possível dar os primeiros passos para sair do sufoco. E não, isso não significa prometer milagres. Aqui, a ideia é ser pé no chão e mostrar um caminho possível para quem está começando do zero.

6 dicas para organizar as finanças

Encare a realidade sem medo

O primeiro passo para organizar as finanças é olhar de frente para a sua situação atual. Isso pode ser desconfortável, mas é necessário. 

Pegue papel e caneta (ou use uma planilha) e anote todas as dívidas, contas fixas, gastos variáveis e qualquer entrada de dinheiro, mesmo que irregular.

Saber exatamente quanto entra e quanto sai por mês ajuda a enxergar onde está o problema. Às vezes, a gente nem percebe o quanto um lanche aqui e uma corrida de aplicativo ali pesam no fim do mês.

Separe os gastos por prioridade

É hora de dividir os gastos em categorias: essenciais (aluguel, água, luz, comida), importantes (remédios, transporte) e supérfluos (streaming, delivery, compras por impulso). O foco aqui é entender o que pode ser cortado ou reduzido, ao menos por um tempo.

Muita gente acha que organizar as finanças é só sobre cortar gastos, mas não é bem assim. É sobre escolher melhor para que o dinheiro renda mais. Não se trata de deixar de viver, mas sim de colocar ordem no caos.

Monte um plano de ação simples

Com as informações em mãos, trace um plano. Ele não precisa ser perfeito nem cheio de regras. Pode ser algo como: “vou gastar R$ 100 a menos esse mês com delivery”, ou “vou negociar aquela dívida do cartão”.

Pequenas mudanças fazem diferença no longo prazo. E mais importante: você começa a retomar o controle da sua vida financeira.

Crie o hábito de anotar tudo

Não precisa ser uma planilha complicada. Anotar no caderno ou no celular já resolve. O importante é acompanhar o que está entrando e saindo. Esse hábito ajuda a evitar surpresas no fim do mês e cria mais consciência sobre os gastos.

Com o tempo, você vai começar a identificar padrões: aquele dia do mês em que sempre falta dinheiro, o tipo de compra que mais pesa no orçamento, e por aí vai.

Estabeleça metas realistas

Metas financeiras não precisam ser grandes para fazer sentido. Pode ser guardar R$ 10 por semana ou pagar uma dívida pequena primeiro. O importante é que elas façam sentido dentro da sua realidade atual. Metas realistas evitam frustração e ajudam a manter a motivação.

Negocie suas dívidas com calma

Se você está negativado, não se sinta sozinho. Muita gente está na mesma situação. O ideal é procurar os canais oficiais do credor e tentar uma renegociação. Muitas vezes, dá para conseguir descontos ou prazos melhores.

Mas atenção: só assuma um acordo se realmente couber no seu bolso. Não adianta trocar uma dívida por outra ainda mais pesada.

Recomeçar com consciência vale mais do que pressa

Organizar as finanças não é uma corrida, é um processo. E cada passo, por menor que pareça, já é uma vitória. 

A mudança começa aos poucos, com decisões simples e conscientes e é importante não parar. Porque quando a gente entende pra onde o dinheiro está indo, fica mais fácil decidir pra onde quer levá-lo.

Escrito por

Ellen Queiroz